Entrevista da Semana

Nome do Aluno: Vinícius Cruz Cassemira

1- Fale um pouco sobre você.

Tenho 8 anos e estou no 3º ano do Ensino Fundamental. Moro com meus pais e meu irmão. Sou coroinha.

2- Quais são seus pontos fortes?

Gosto de ajudar a todos.

3- Quais são seus pontos fracos?

Às vezes sou ansioso e às vezes, quando uma coisa dá errada, fico nervoso.

4- Diga-me um professor que fez ou faz diferença na sua vida? Por quê?

Professora Claudineia. Um dia, na pré-escola, estava chorando porque queria minha mãe e ela me disse assim:

- Não chore. Aqui na escola eu sou sua mãe de mentira e você é meu filho.

Então, parei de chorar.

5- Conte-me sobre sua principal conquista.

O vulcão que aprendi a fazer e apresentei na escola para os colegas dos 3ºs anos.

6- Se você pudesse estar em algum lugar do mundo agora, onde você estaria?

Na Grécia. Gostaria de ver as torres feitas à mão.

7- Qual é a amizade ideal?

Um amigo que não briga, não mente e não se importa com cor, raça e religião de outra pessoa.

8- O que mais orgulha você? Por quê?

Ter uma família, um irmão para brincar, um lar. Porque é bom.

9- O que você gosta de fazer?

Gosto de ir à escola, brincar, inventar, pesquisar e ir treinar futsal. Também gosto de passear e ajudar os animais.

10- Quais são seus sonhos de vida?

Ter uma casa própria, com muitas árvores e terra no quintal, para fazer um mini-laboratório.

11- Aonde você quer chegar de verdade?

Eu quero ser cientista.

Nome da Mãe: Maria Aparecida Cruz Cassemira

1- Quais são seus pontos fortes?

A paciência e a compreensão.

2- Quais são seus pontos fracos?

Perfeccionismo. Reconheço que somos limitados, porém cobro muito de mim.

3- Conte-me sobre sua principal conquista.

Os livros que escrevi: "Parte de mim" (2000), "O sonho continua" (2001) e "Na linguagem da poesia" (2002).

4- O que mais orgulha você? Por quê?

Viver a fé, a esperança, educar os filhos nas leis de Deus. Porque não há outro caminho para conseguir ser feliz, como todos merecem.

5- Como você descreve seu estilo de vida?

Simples, saudável. Tento transmitir aos meus filhos o prazer pelas coisas simples da vida, em meio a uma sociedade tão consumista.

6- Dê um exemplo de quando você teve que lidar com um conflito nos anos de escolaridade.

Não cheguei a passar por privação, mas por não ter muito recurso financeiro, era tudo contado: roupas, calçados e inclusive o material escolar. Lembro-me de sempre querer uma caixa de lápis de cor com 24. Só tive de 12.

E a humilhação, as brincadeiras de mau gosto...o bulling sempre existiu.

7- Qual foi o último livro que leu?

"O que as crianças realmente querem que o dinheiro não compra", de Betsy Taylor.

8- Em que momento você esteve mais satisfeito durante o tempo que passou na escola?

Em geral, tudo era bom. Depois que o tempo passa, ao longo dos anos, a gente vê que ficam as amizades, as histórias de quem participou de nossa infância. Formatura era muito bom, etapa vencida...

9- Se você fosse um animal, qual seria? Justifique.

Um gato. Os gatos são tranquilos, não precisam de muita coisa - não gosto de pensar na impossibilidade de ter um em casa.

10- Quem foi o professor ou professora que alfabetizou você? Quais as suas lembranças?

Maria de Lourdes Manzutti Eid. Era na zona rural, uma única sala: era ali a nossa biblioteca, a sala dos professores... A merenda era servida pela própria professora, que ficava conosco durante todo o recreio. Era tudo muito pequeno. Acho que isso aproximava professor e aluno.

11- O que costuma ler?

Gosto muito de poesia. Porém, depois que tive meus filhos, o que mais leio são livros que trazem orientações de como lidar com conflitos entre pais e filhos. Mas as histórias infantis são maravilhosas. E, com certeza, a bíblia. É lá que diz: a mulher sábia edifica a casa.

12- Se hoje lhe fosse dado um livro como presente e pudesse escolher, qual seria? Justifique a resposta.

"Jorginho, amigo das crianças". Conta a história do papa Francisco desde a sua infância. É um livro para crianças.

13- Você considera que Itaju promove uma educação de qualidade? Por quê?

Sim. Porque temos professores que, como nós, pais, lutam pelo mesmo sonho - tornar nossos filhos sábios, saudáveis e felizes. É preciso ampliar os horizontes de inteligência, mas também produzir qualidade de vida. É por isso que a escola nos chama a sermos participativos sempre.

O diferencial está nessa união: escola e família.